"Ah, se eu fosse marinheiro..."
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Prece para uma dama.
Deixa-me dormir com você.
Canta-me mesmo que desafinada.
Abriga-me.
Consola-me.
Seja meu anjo, minha
vitória.
Durma comigo, pequeno
anjo.
Diz-me que não é um anjo.
Faça-me rir.
Vá, mas não me deixe.
Leva meu coração, minh’alma.
E me deixe.
Não seja egoísta. Seja dele. Seja do mar.
Seja feliz, minha dama.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Pequeno pássaro.
Eu faço reggae, rock e samba,
eu faço poesia e faço amor
Por que você não pousa em meus braços
e deixa eu fazer-te livre,
em mim?
O Homem de nada.
Há muito conheci o homem de nada. Não tinha cabelo, nem
barba, nem nada. Não era um superdotado. Era de pouca conversa, de poucos olhares. Era
a face que intimidava. Escondia sua vida e se escondia dentro dela. Não era encantador. O sorriso, deixava atrás de sua carne. Não era conhecido
e nem conhecia ninguém. Até que eu o conheci.
Não tinha cabelo, nem barba, nem nada. Não era superdotado.
Era realmente, o homem de nada. Mas me falava muito, e me olhava, e me sorria,
e me mostrava a vida, a sua e a minha. Ele era encantador!
Afinal, homem de nada, não é alguma coisa?
Réquiem de nós mesmos.
Aqui jazem nossos nomes e registros. Sua face e meu penar.
Seus olhos e meu encantamento. Suas manhas e manhãs, e meu apego.
Foi-se como deveras ser. E voltarás para meu corpo, dançarás
sobre minhas pálpebras, abraçarás meu amor, e repousarás sobre meu repouso.
Repousaremos ao amanhecer, e nos sepultaremos para a vida que há de nos
esperar. Mais doce, mais leve, e florida.
Aqui jaz nossa primeira vida.
E as próximas, de nós...
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