Há muito conheci o homem de nada. Não tinha cabelo, nem
barba, nem nada. Não era um superdotado. Era de pouca conversa, de poucos olhares. Era
a face que intimidava. Escondia sua vida e se escondia dentro dela. Não era encantador. O sorriso, deixava atrás de sua carne. Não era conhecido
e nem conhecia ninguém. Até que eu o conheci.
Não tinha cabelo, nem barba, nem nada. Não era superdotado.
Era realmente, o homem de nada. Mas me falava muito, e me olhava, e me sorria,
e me mostrava a vida, a sua e a minha. Ele era encantador!
Afinal, homem de nada, não é alguma coisa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário