quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O Homem de nada.



Há muito conheci o homem de nada. Não tinha cabelo, nem barba, nem nada. Não era um superdotado. Era de pouca conversa, de poucos olhares. Era a face que intimidava. Escondia sua vida e se escondia dentro dela. Não era encantador. O sorriso, deixava atrás de sua carne. Não era conhecido e nem conhecia ninguém. Até que eu o conheci.
Não tinha cabelo, nem barba, nem nada. Não era superdotado. Era realmente, o homem de nada. Mas me falava muito, e me olhava, e me sorria, e me mostrava a vida, a sua e a minha. Ele era encantador!
 Afinal, homem de nada, não é alguma coisa?

Nenhum comentário:

Postar um comentário